Como ser um(a) dançarino(a), independente da modalidade, seja ballet clássico, dança de rua, dança do ventre, ser uma dançarina conceituada, renomada, exige muitas coisas, entre elas:
- Gostar de se movimentar,
- Ser apaixonada por músicas, de todos os tipos,
- Ser uma pessoa que se desafia dia após dia,
- Gostar da inovação,
- Ter determinação,
- Ter disciplina,
- Ter paixão, emoção, aquela vontade louca e incontrolável, de mover, contar algo, inspirar,
- Inspirar, e ser inspirador(a),
- Dançar, independente de ter alguém vendo ou não, e de estar agradando ou não aos outros.
Então você escolhe começar suas aulas de dança, ou, seus pais decidem que você merece fazer aulas de dança, para gastar sua energia, melhorar sua postura, diminuir sua timidez perante pessoas, e você vai para a aula, considerando que esse caminho tenha se iniciado na sua infância.
Normalmente a primeira aula é uma aula de ballet clássico, com meias-calça cor-de-rosa, e collant rosa, e sapatilha rosa, uma graça… E a dificuldade para permanecer na 1ª posição, isso ninguém esquece, mas enfim você cosegue, e é uma vitória, até você conhecer a 5ª posição.
Sim, a cada aula de dança, dificuldades novas são acrescentadas, e são vencidas, sem cerimônia, sem desculpas, pois faz parte do aprendizado.
Vencer cada desafio, cada momento de desconforto num movimento, ou mesmo dor, na hora de trabalhar abertura de pernas. Quem já passou por isso sabe o que estou falando.
Enfim, para ser um(a) dançarino(a), e então um(a) professor(a) de dança, é necessário dançar, dançar muito, por muitos anos…
Sim a prática, a repetição, fazem com que cada movimento se torne fluído no corpo, e passe a fazer parte de nosso dia a dia, da memória muscular ampliada, que um dançarino carrega no seu corpo, que independente de ser magro, ou mais cheinho, e que prende os olhares, de uma forma hipnótica.
Os aplausos, são o reconhecimento de que todo o tempo dedicado ao estudo funcionou.
Eu de minha parte, sinto os olhares e percebo quando minha dança está ou não agradando, e isso vem com a experiência na dança, e então tenho a possibilidade, de mudar a abordagem, enquanto ainda estou me apresentando, para reconquistar a platéia.
Dançar pode ser lavar a alma, passar um recado, mostrar uma força de vontade, pode ser libertador, e também pode ser uma prisão. Dançar como tudo na vida, é dualidade.
Ser dançarino(a), tem também dores, e amores.
É necessário buscar o equilíbrio, para não cair no desânimo, e conseguir continuar encantando, e apaixonando e apaixonada(o).
Dançar, é mágico, e cabe a cada representante dessa arte, continuar divulgando, incentivando e compartilhando trabalhos sérios e reconhecendo novos talentos, para transmitir conhecimento.
Dance, e descubra um novo lado.
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